Pesquisar este blog

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Placas, eleição e poluição visual


Todos os dias, no meu caminho de casa para o trabalho vejo várias placas com nomes e números de candidatos espalhadas por calçadas e canteiros. Na campanha eleitoral não vale a Lei Cidade Limpa, aparentemente porque a lei federal (Eleitoral) está acima desta municipal. As placas me irritam porque me lembram da velha papelada pré-eleitoral. Sim, já é um avanço, mas com o passar do dia (e do vento), os cavaletes vão caindo e a quantidade delas vai aumentando, tornando nossa paisagem cada vez mais feia.
Um grupo criou um projeto que achei o máximo. É o Placa Porca, que propõe a “reciclagem de propaganda eleitoral colaborativa e georeferenciada”. No site dá para ver o trabalho deles e saber onde encontrá-los. Eles pintaram as placas usadas e espalharam pela cidade.
Pior que as placas é que tem candidato ainda no modelo antigo. Veja esta foto acima, de panfletos colocados nos carros perto do Terminal Tietê. Tem outros jogando papel na rua também. O cara que faz isso perde meu voto na hora, sorry. Assim como todo marketing, o eleitoral tem que ser criativo e sustentável, não acham não?

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Dia Mundial Sem Carro: eu consegui!

Para aqueles que acreditaram que eu seria capaz, aqui está o resultado: consegui deixar o carro na garagem o dia inteirinho!!!! E olha que não foi um dia calminho não, mas encarei trechos a pé, muito metrô, um pouco de táxi e até carona.

Foi triste ver que mesmo com uma data bacana como esta o trânsito em São Paulo estava caótico. Mas fiz a minha parte! E vocês?

PS: Lá na SOS Mata Atlântica aproveitamos para celebrar também o Dia do Tietê com uma praia inusitada e lançamos, ainda, a campanha “Vá de galinha”. Quer saber mais? Confira a praia aqui e a campanha neste link.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Será que um dia me liberto do meu carro?



Sabe aqueles dias em que tudo o que você quer é chegar logo em casa e se jogar embaixo das cobertas? Imagine que num dia desses você olha pela janela da sua sala de trabalho e vê que a fila de carros está enoooorme. E você, que ainda não aprendeu que deve deixar o carro na garagem sempre que possível, perde a coragem de enfrentar aquele mega trânsito.

“Você”, na frase acima, sou “eu”... Já falei sobre este assunto em outro post, mas não tem jeito, eu não aprendo. Cá estou novamente refém do trânsito. Quarta-feira agora (22 de setembro) é o Dia Mundial Sem Carro, por isso o assunto está mais forte ainda na minha mente. Você viu a pesquisa que o Movimento Nossa São Paulo divulgou sobre o tema? Se quiser conferir, clique aqui. E veja também o resultado do Desafio Intermodal.
Outro dia um flanelinha riscou meu carro com vontade porque eu não dei a quantia que ele pediu. Pensei que era um bom sinal para diminuir minha relação com meu companheiro automóvel, mas nem assim consegui. Confesso: estou presa a este meio de transporte. Mas pelo menos quarta-feira vou ser firme e me entregar à experiência.

Conta para mim, você que é um ser evoluído, como conseguiu se libertar do carro?

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Café para adubar o jardim e jornal que vira lixinho



Esta semana fui na Starbucks da Alameda Santos, aqui em São Paulo, e me deparei com este simpático cesto da foto acima. Qualquer um pode pegar um dos sacos com restos de pó de café e levar para casa para adubar as suas plantinhas. Achei o máximo! E foi apresentado de uma forma super elegante pela loja, não acha não?

Outra ideia simples que faz toda diferença é a dos saquinhos de lixo para banheiro feitos com jornais velhos. Elimina a sacolinha plástica, acaba com a desculpa de “vou pegar só uma porque preciso para o lixo” e ainda dá uma utilidade para o jornal. A dobradura é bem fácil e talvez você também já tenha recebido um email com o passo a passo, mas se ainda não aprendeu clique aqui.

sábado, 11 de setembro de 2010

A cidade que ficou embaixo d´água



Esta semana um compromisso de trabalho me levou a Murici, Alagoas. Acho que foi a quarta vez que estive lá, mas esta foi diferente, porque em junho a cidade foi parcialmente destruída por uma enchente. A parte baixa do município está como mostra este rápido vídeo do youtube. Residências, comércios, escolas, cartório... tudo caiu. As pessoas estão vivendo temporariamente (há alguns meses) em barracas. Muitos documentos foram perdidos e as escolas estão com horário reduzido para conseguir atender mais turmas (vindas das que não existem mais). Mas a vida continua e as pessoas aprenderam muito com a tragédia, se uniram, se ajudaram e sinceramente o que eu mais vi foi gente com sorriso no rosto, se reerguendo. Bem chocante.

Nem quero falar muito porque ficar lá só dois dias não é suficiente para entender o que aquelas pessoas passaram e estão passando, mas acho que vale perguntar o que isso tem a ver com a minha vida ou com a sua?
O primeiro pensamento é o de agradecer por viver em um lugar que tem estrutura, por ter uma boa casa e uma vida excelente. Mas a gente também tem que pensar que o que aconteceu lá pode acontecer com qualquer um de nós. Ao longo dos anos, a gente vem tirando as árvores que protegem as margens dos rios, ocupando estas margens, mudando o curso dos rios para atender a nossas vontades, construindo em cima de nascentes aterradas... E a natureza só quer seguir seu rumo. Mais dia, menos dia, a água vem e a gente tá lá do lado. Temos que encontrar uma forma de viver em harmonia com o planeta que faz possível nossa existência. Ainda dá tempo de mudar.

PS: Se quiser ver o que fui fazer lá em Murici visite o blog da SOS Mata Atlântica.

domingo, 5 de setembro de 2010

Trânsito e comércio em Indaiatuba



Depois de uma semana tão agitada que nem deu para postar algo, meu final de semana prolongado começou em Indaiatuba, cidade em que morei boa parte da minha vida. Aproveitei a manhã de sábado para resolver algumas coisas no Centro, bem naquela hora em que todo mundo sai de casa para aproveitar o comércio aberto. Meu pai, que mora lá, saiu no mesmo horário e se assustou com o trânsito, desviou de um congestionamento, enquanto eu me admirava por ver o povo resolvendo tudo de bicicleta e a pé, como eu fazia há alguns (vários) anos.
Certamente não é a mesma cidade tranquila em que eu morava há 10 anos, mas embora tenha bem mais gente e esteja mais desenvolvida, ainda guarda algumas características especiais. É super tranquilo atravessar a praça principal (na foto acima), olhar a fonte e o coreto, rodeadas de agências bancárias e do trânsito supostamente nervoso. Marcas como M. Officer e Le Postiche possuem lojas de rua, isso mesmo, fora dos shopppings. E você consegue resolver tudo em um raio de três ou quatro quadras, sem stress.
Me senti sortuda por ter pessoas queridas lá e poder voltar para esta atmosfera de vez em quando, recarregar as energias e ajustar meu ritmo.