Hoje, cheguei de viagem no Aeroporto de Congonhas e uma senhora que estava no meu vôo fez como o senhor vindo do interior: paralisou sem entender o que era aquilo que se movia na frente dos seus pés. Eu falei um tímido: “a senhora quer ajuda?”, mas foi tímido demais, não serviu para nada. Uma moça que vinha em seguida conseguiu exercer a gentileza. Chegou, pegou na mão da senhora sem dizer nada e viajou escada abaixo. Gente, a mulher aprendeu a andar de avião antes de aprender a usar a escada rolante! E um monte de gente neste Brasil que a gente desconhece NUNCA VIU UMA ESCADA ROLANTE! E eu não consegui ajudar a mulher!
Há alguns anos, tive o prazer de reapresentar São Paulo a uma querida amiga de Recife que só tinha vindo para cá na infância. Agitada como só, ela se identificou de cara com a cidade, mas ficou espantadíssima com um detalhe que a gente que está aqui todo dia nem vê: as pessoas andam na escada rolante! Não é que é verdade? Para na escada do metrô de uma forma que feche a passagem e você será atropelado ou xingado na certa. Será que precisa? Então vai pela escada normal, faz exercício e deixa de estimular o uso de energia.

Oi Liiiii! Bem legal o post...
ResponderExcluirEu me lembro de ficar tirando sarro de amigos que moravam em cidades que não possuíam escada rolante!
Beijo