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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Aprendizados praianos no Réveillon do Guarujá


Feliz 2011! Meu fim/início de ano foi no Guarujá, praia que freqüento desde criancinha. Entre uma caipirinha e outra, papos-cabeça, leituras e sol, muito sol, todo mundo se pegou pensando e falando em ser mais verdinho.

Com a ajuda da minha irmã, registramos o triste momento da foto acima. Um grupo deixou a mesa cheia de seus restos, a moça da barraca (dona da mesa) jogou tudo para a areia (a mesma areia que garante o sustento dela!) para liberar a mesa. Talvez ela fosse juntar o lixo mais tarde, mas talvez a água do mar chegasse antes ou as passadas das pessoas misturassem o lixo com a areia, aí já era.

Minha mãe juntou as latinhas de cerveja (separadas e limpas pelos "meninos" da casa) e levou para os catadores na praia e meu pai percebeu que ter um box menor no banheiro é uma excelente tática para obrigar a pessoa a fechar o chuveiro para se ensaboar (“Não tem jeito, se não desligar a água cai em cima de você e você não consegue se ensaboar”, ele constatou).

De um lado, pela minha família, vejo que “todo mundo” já tem alguma informação sobre sustentabilidade e ao menos tem consciência dos seus atos. Mas de outro, ao ver tanto lixo jogado (e esta foto é só um mínimo exemplo) num espaço que é de todos, mas é cuidado por ninguém, vejo que ainda tem muita gente para ser contaminada pelo Lado Verde da Força.

Então, vamos lá, decisão de Ano Novo: contamine-se ainda mais e ajude a contaminar outras pessoas para que a gente tenha um 2011 verde brilhante iluminado (com luz natural :)).

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Hoje é Dia Reciclar nos Estados Unidos

Tive a oportunidade de ir a Nova York no ano passado. Amei a cidade e tudo o que ela oferece, mas durante os passeios e mesmo no hotel me chamou a atenção a quantidade de material descartável que se produz. É a mesma sensação que você deve ter quando vai a um fast food aqui no Brasil, mas multiplicada por todas as refeições.
Como tudo é feito com pressa e muita coisa é feita na rua, você entra numa deli (espécie de loja de conveniência com restaurante por quilo), compra seu almoço e vai pra praça mais próxima com isopor e plástico em punho. Ao contrário de outros países, não vi lixos separados em muitos lugares e rezei para que fossem ao menos separados depois (fiz errado, eu sei).
Bom, tudo isso para dizer que fiquei muito feliz quando descobri que hoje (15 de novembro) é o America Recycles Day, algo como o Dia de Reciclar nos Estados Unidos. Ok, pode dizer que um dia só não vale, mas o objetivo da data é gerar conhecimento sobre o tema e fazer com que as pessoas pensem a respeito.
Governos e empresas aproveitam a data para divulgar iniciativas de reciclagem e de redução dos vários lixos que geramos. Este texto, apresenta sete dicas para celebrar a data de forma simples. E outro site que reúne informações sobre o tema é o da Keep America Beautiful, uma rede de voluntários. Na página é possível encontrar locais de reciclagem, baixar material para divulgar a campanha, organizar e disseminar eventos.
Tomara que eles experimentem, gostem e incluam este hábito saudável em suas vidas!

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Adoro vinho, mas o que fazer com as rolhas?


Os amigos já sabem... Adoro vinho! O líquido a gente saboreia (água na boca), a garrafa a gente envia para reciclagem, mas e a rolha? Não temos aqui em casa aqueles utensílios fofos de decoração que ficam elegantemente expostos num canto da sala, então elas são acumuladas em potes reaproveitados como estes da foto.
Repassando a vasta lista de coisas que podem ou não ser recicladas comecei a pensar na rolha (afinal, os potes tem limite). Para começar a história, a cortiça que faz a rolha vem das cascas do sobreiro, uma árvore que só nasce em algumas partes da Europa e 50% da produção vem apenas de Portugal. Isso já a torna algo que deveríamos usar menos, pois é um recurso natural. É renovável, claro, a gente pode plantar mais destas árvores, mas como todo recurso natural deve ser utilizado com cautela, certo? Além do mais, o sobreiro demora muitos anos para fornecer a primeira casca e depois só pode ser “descortiçado” a cada 9 anos.
Já existem rolhas sintéticas, mas há quem diga que não funcionam da mesma forma. A cortiça tem partículas que permitem uma levíssima entrada de ar no vinho. Muito chique...
Em Portugal, o projeto Green Cork, liderado pela Quercus (Associação Nacional de Conservação da Natureza) em parceria com algumas empresas, criou um processo de coleta e reaproveitamento de cortiça. As rolhas não podem ser utilizadas para produtos alimentícios novamente, mas são trituradas e se transformam em placas e outros materiais. Já diminui bastante o número de sobreiros necessários. Este vídeo com o ator António Capelo conta como funciona.


Adorei o sotaque dele!
Tentei encontrar alguma iniciativa aqui no Brasil, mas não fui feliz... Você conhece alguma?

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Lições básicas sobre reciclagem

Quando a gente era criança, minha mãe andava com um livreto xerocado debaixo do braço para entender e ensinar o que era reciclagem. Pioneira a mulher, viu? Enchia o porta-malas do carro e levava o lixo separado para um tiozinho. Hoje em dia, só não recicla quem não quer. Então, se ainda não faz, é só começar. Vai ver como vira um hábito rapidinho.
Primeiro passo – Na verdade, na verdade a gente não “recicla” em casa. A gente só separa o lixo (ou os resíduos, termo mais politicamente correto). Então, encontre um local em que possa entregar o material para que ele siga de fato para a reciclagem. Veja se há coleta no seu prédio ou na sua rua (há Prefeituras que fazem em dias alternados à coleta do lixo comum). Também pode ser que encontre em um supermercado, uma escola, uma cooperativa, um catador que passa por aí ou no local em que você trabalha.
Segundo passo – Mesmo se não conseguiu ainda passar pela etapa anterior, encontre um cantinho da casa e COMECE A SEPARAR. O lixo reciclável é o lixo seco e deve estar limpinho (use a água que cai do banho para lavar a embalagem do shampoo e a água do enxágüe das louças para lavar embalagem de alimentos). Veja no cartaz abaixo um resumo do que é e o que não é reciclável. Se preferir, aprenda mais no site do Cempre.
Terceiro passo – Comece pelo mais fácil: jornais, revistas, garrafas, latinhas e vá se entregando ao maravilhoso mundo da reciclagem. Em breve você vai separar até aquele cilindro de papel que sobra no final do rolo do papel higiênico.
Quarto passo – Muito do que não é recebido nos postos de coleta comuns, pode ser encaminhado para postos especializados, como os que recebem pilhas e baterias de celular, mas isso é tema para outras conversas mais adiante. Por enquanto, vá separando também e conte aqui pra gente se você descobriu algum lugar legal para fazer essas entregas.

Ah, é bobagem separar o lixo por categorias (papel, alumínio, etc), porque a separação será feita no manuseio dos resíduos, mais à frente no processo. Pode unir tudo o que é reciclável em um mesmo latão ou caixa, desde que a coleta no local em que você entrega seja aceita desta forma.
Se quer aprender mais sobre o assunto visite este site.