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terça-feira, 15 de junho de 2010

Meu ponto fraco: o transporte

Talvez você já tenha desistido de mim. Afinal, quem se diz "ambientalista" e consome "três planetas"...?! Eu já falei que erro bastante e cedo às tentações deste nosso mundo, né? Então, sei bem qual é meu principal ponto fraco para ter uma vida mais sustentável. É o TRANSPORTE.
A questão é que quando vim para São Paulo, vim com meu carrinho. E foi com ele que aprendi a andar aqui, a me proteger e a desvendar a cidade grande. Sou dependente dele. O que eu faço para amenizar a situação?
Primeiro, tenho um carro econômico, popular e básico, suuuuuper básico. Procuro cuidar bem dele (se o carro estiver direitinho não vai emitir aqueles gases desagradáveis), só abasteço com álcool e faço tudo o que posso perto de casa, sem carro. Médico, supermercado, farmácia, padaria... tudo a pé ou no caminho de casa para o trabalho.
Mesmo assim permaneço com a consciência pesada e quero resgatar a bike, frequentar mais o metrô e adotar outras alternativas. São minhas metas para ser "mais verde".
Como o castigo vem rápido, hoje mesmo fui punida. Dia de estreia do Brasil na Copa do Mundo, levei uma hora e meia para percorrer cerca de 6 km. Ouvi os primeiros rojões quando ainda estava tentando encontrar um caminho que me trouxesse para casa, em meio a uma paisagem como esta da foto ao lado.

Se você precisa de mais elementos para se animar, vamos lá.
No site do Movimento Nossa São Paulo você pode conferir alguns dos indicadores alarmantes sobre a chamada mobilidade urbana (como as pessoas se locomovem - ou não).
Mas infelizmente este não é um problema exclusivo de São Paulo. Já perdi avião em Curitiba por causa do trânsito e tive que madrugar em Maceió para chegar a tempo de uma reunião na cidade vizinha. E olha que eu nem rodo tanto assim, viu? Neste outro link você pode conferir mais experiências ligadas ao tema.

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