Pesquisar este blog

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Caminhando e pensando

Domingão, dia de sol, tarde livre... resolvi trocar a combinação esteira + TV (péssima para o ambiente!) por uma bela caminhada. Me dei bem, claro. Descobri um simpático jardim que oferece mudas grátis (vou investigar melhor e depois conto para vocês), andei por ruas residenciais bem arborizadas, aproveitei para comprar alguns bilhetes do metrô e, de quebra, as ladeiras do meu bairro vão deixar as pernas mais firmes do que qualquer esteira seria capaz.


Um professor da faculdade de Jornalismo costumava dizer que a gente vive em caixas (ou bolhas). Se ele dizia isso há mais de 10 anos (alerta de denúncia de idade!), imagine agora. A gente sai de casa e entra no elevador, depois no carro, no estacionamento, no shopping ou no trabalho. Vamos deixando de lado a experiência com o mundo e com as pessoas. E isso gera nossa individualização. Sempre que caminho, me sinto mais parte do mundo e isso ajuda a refletir sobre a relação que temos com o resto da humanidade. Somos partes de um mesmo todo e somos interdependentes. O que a gente faz aos outros ou ao mundo volta pra gente.

Filosofia demais? Just keep walking (mas sem whisky) e olhe sempre para os lados. Tenha cuidado, estou percebendo que o castigo vem depressa. Dia desses, resolvi voltar à esteira (já estava muito escuro lá fora). Fui pra sala de ginástica e não é que eu levei um semitombo daqueles que faz barulho. E, claro, tinha mais gente na sala para presenciar o mico.

4 comentários:

  1. Gostei do "alerta de denúncia de idade!"
    Ah, queria ter visto o tombo também!!! Abração do eterno "mais novo que você"!

    ResponderExcluir
  2. Há 2 anos, troquei o carro pelo transporte público e pelas caminhadas em meus deslocamentos pela cidade. Além de me tornar mais "verde", gastei calorias, tomei sol necessário para a absorção da vitamina D, fiz amigos (humanos e de 4 patas) e conheci a cidade. Confesso que é difícil mudar hábitos, trocar os sapatos por tênis, bolsas por mochilas, mas depois que o novo já virou hábito também, tudo fica mais fácil.
    Gostei do seu blog.
    Beijocas
    Denise

    ResponderExcluir
  3. No evento da Toyota, conversei com um casal que veio de outra cidade, havia passado por lá no ano passado, e ele falava disso: as pessoas só olham pros seus umbigos, não há mais a camaradagem de outrora. Talvez porque nessa conveniência que a vida moderna nos dá, achemos que não precisamos ter as relações que eram tão necessárias pra sobrevivência da comunidade como antigamente. De qualquer forma, nada como andar, observar, e respirar a vida que se apresenta em cada esquina!!! Cuidado com os tropicões, claro....

    ResponderExcluir
  4. Valeu, Binho, Denise e Iorio! Que bom podermos caminhar, pensar e tropeçar juntos! rs

    ResponderExcluir