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quinta-feira, 29 de julho de 2010

É possível viver sem as compras

Não vamos nem falar de ir ao shopping, ao supermercado ou fazer compras no sentido mais amplo desta experiência. Pense em seus hábitos mais simples e quase imperceptíveis de consumo: acender a luz ou abrir a torneira, ligar a TV a cabo, usar o combustível do carro ou pagar a passagem do ônibus. Todas estas simples ações dependem de dinheiro, não é?

O irlandês Mark Boyle foi às últimas conseqüências e se tornou “the no money man”. Há mais de um ano ele vive sem dinheiro. Faz a própria comida (e muito mais), toma banho no rio e afirma que “nunca foi tão feliz ou tão saudável quanto tem sido nestes meses”. Com seu computador que usa energia solar, incentiva a criação de comunidades de trocas pelo site da ONG dele.



No dia 21 de junho, um grupo de pessoas de várias partes do mundo resolveu começar a experiência “Six itens or less”. Os participantes devem escolher seis peças de roupas e prometer usar apenas elas durante um mês. Os relatos podem ser conferidos no site e no twitter. Veja lá.
Para mim parece simples, se você escolher as peças corretas (roupas íntimas não estão incluídas, tá?), mas eu sou fraca de compras. E você, quanto tempo consegue ficar sem gastar?

5 comentários:

  1. Lili, e dá até para ser chique!!! Segundo Costanza Pascolato em seu 'O Essencial', só precisamos de 7 - isso mesmo, 7 - peças básicas para sermos chiques e felizes!!!! Fazendo minhas as palavras dela, 'não é a roupa que veste você, é você que veste a roupa'.

    Uma vez fiz um combinado com as crianças aqui em casa de ficar sem comprar roupas por quatro meses. Para o meu filho foi fácil. Já para a minha filha...teve muuuuita negociação. Parece que é um problema do cromossomo x, né? Mas aqui em casa, Guga puxou a mãe e Carol puxou o pai!!

    Boa provocação. Um beijo,
    Adri

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  2. Pois é, ficar sem comprar realmente é um desafio, especialmente com tantos estimulos que recebemos. Agora eu penso que dá sim para fazer um esforço, náo é tão complicado assim é só a gente querer, alem do que diminuir o consumo faz bem para o bolso e quem tem as contas em dia sem duvida é mais feliz.
    Na hora de comprar levo muito em consideração a qualidade do produto, muitas vezes, prefiro pagar um pouco mais por produtos que vão durar mais, por exemplo, tenho calças que duram 2 a 3 anos, camisas que uso toda semana e uso por bem mais de um ano. Assim estou reduzindo meu consumo e economizando recursos do planeta. E mais, sempre que compro algo novo tenho que me desfazer de uma que tenho no armário (em condições de uso) para alguém que precise ou para alguma organização.

    beijos a todos.

    Thiago R.

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  3. Eu creio que não conseguiria fazer como o Mark Boyle (tomar banho de rio, nem pensar!). Confesso que já fui consumista (influência do $$ que ganhava e das companhias), mas já me curei.
    Hoje, penso que comprar é um ato político. O que comprar, quanto e quando comprar, de quem comprar. Aliás, de quem comprar é muito importante: ontem, li um artigo sobre trabalho análogo ao escravo na cadeia da indústria têxtil e grandes magazines como C&A e Lojas Marisa estão envolvidos. É mole?
    Denise

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  4. Ana, muito bom o post! Acredito ser possível reduzir nossos hábitos e gastos, e procuro colocar em prática isso.

    Beijinhos,
    Isa (Educartis, hehe)

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  5. É isso aí! Obrigada pelas dicas e histórias. Beijos.

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