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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
O ônibus fica imundo em dia de chuva, mas ainda vale a pena
Tem coisas sobre transporte público que ninguém conta para uma iniciante como eu. Tipo: o ônibus pode passar naquela avenida, mas não necessariamente vai parar em todos os pontos dela (e você fica lá, com o braço balançando... :)) ou que o ônibus fica imundo e especialmente escorregadio em dias de chuva.
A verdade é que eu estou me divertindo com a aventura de deixar o carro em casa em uma cidade como São Paulo e as surpresas que este novo hábito me oferece. Fico lendo os letreiros e tentando imaginar onde ficam aqueles lugares.
Não me incomoda errar o ponto, me segurar pra não cair no chão molhado ou mesmo esperar o ônibus certo chegar, afinal querer que o busão passe na hora que eu decidi sair de casa é demais. Mas acho um absurdo a falta de estrutura para esperar o ônibus. Sol forte um dia, chuva sem parar no outro e quando o ponto tem uma coberturazinha cabem apenas umas 5 pessoas. O resto fica na poça ao lado se equilibrando embaixo do guarda-chuva.
Mas, porém, contudo... mesmo com tudo isso eu ainda acho que vale a pena deixar o carro em casa. Enquanto o trânsito enlouquece com a chuva e a Paulista para vendo Papai Noel deitado e luzinhas de todas as cores, eu estou lá dentro sentada, aproveitando a meia hora que separa minha casa do trabalho para ler, pensar na vida, ver as pessoas, assistir a TV do ônibus. O carro é uma bolha, te separa do mundo e te enche de stress, além de liberar carbono só para transportar uma pessoa, então só vai sair de casa nos dias em que for necessário. Nos restantes, pode descansar!
E se você quer ver as luzes natalinas sem liberar carbono, vai lá no youtube que tem vídeos como este aí de cima. Alerta de denúncia de idade: essa música do vídeo tocava quando eu ia nos bailinhos da minha adolescênciaaaaaaaaaaaa.
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
No Verão fica mais fácil se esverdear
Embora a estação comece oficialmente daqui a algumas semanas o clima do Verão definitivamente já chegou por aqui. Tá um super calor e tenho percebido que com o clima mais quente fica mais fácil ser sustentável.
O dia ensolarado nos convida a abrir a janela, deixar o sol entrar e aproveitar a luz natural para trabalhar. Graças ao santo horário de Verão, dá para caminhar na rua tranquilamente depois do trabalho! E, ao chegar em casa, é hora de ajustar o aquecedor para gastar menos gás (leia este outro post sobre a combinação perfeita entre água e gás) e deixar de lado a desculpinha de que se fechar o chuveiro para se ensaboar a água vai esfriar. Gente, ducha morninha é tudo de bom e vale a pena encarar a água fria também. É revigorante e dizem que faz bem pra pele, pro cabelo...
Bom Verão pra você também!
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Hoje é Dia Reciclar nos Estados Unidos
Tive a oportunidade de ir a Nova York no ano passado. Amei a cidade e tudo o que ela oferece, mas durante os passeios e mesmo no hotel me chamou a atenção a quantidade de material descartável que se produz. É a mesma sensação que você deve ter quando vai a um fast food aqui no Brasil, mas multiplicada por todas as refeições.
Como tudo é feito com pressa e muita coisa é feita na rua, você entra numa deli (espécie de loja de conveniência com restaurante por quilo), compra seu almoço e vai pra praça mais próxima com isopor e plástico em punho. Ao contrário de outros países, não vi lixos separados em muitos lugares e rezei para que fossem ao menos separados depois (fiz errado, eu sei).
Bom, tudo isso para dizer que fiquei muito feliz quando descobri que hoje (15 de novembro) é o America Recycles Day, algo como o Dia de Reciclar nos Estados Unidos. Ok, pode dizer que um dia só não vale, mas o objetivo da data é gerar conhecimento sobre o tema e fazer com que as pessoas pensem a respeito.
Governos e empresas aproveitam a data para divulgar iniciativas de reciclagem e de redução dos vários lixos que geramos. Este texto, apresenta sete dicas para celebrar a data de forma simples. E outro site que reúne informações sobre o tema é o da Keep America Beautiful, uma rede de voluntários. Na página é possível encontrar locais de reciclagem, baixar material para divulgar a campanha, organizar e disseminar eventos.
Tomara que eles experimentem, gostem e incluam este hábito saudável em suas vidas!
Como tudo é feito com pressa e muita coisa é feita na rua, você entra numa deli (espécie de loja de conveniência com restaurante por quilo), compra seu almoço e vai pra praça mais próxima com isopor e plástico em punho. Ao contrário de outros países, não vi lixos separados em muitos lugares e rezei para que fossem ao menos separados depois (fiz errado, eu sei).
Bom, tudo isso para dizer que fiquei muito feliz quando descobri que hoje (15 de novembro) é o America Recycles Day, algo como o Dia de Reciclar nos Estados Unidos. Ok, pode dizer que um dia só não vale, mas o objetivo da data é gerar conhecimento sobre o tema e fazer com que as pessoas pensem a respeito.
Governos e empresas aproveitam a data para divulgar iniciativas de reciclagem e de redução dos vários lixos que geramos. Este texto, apresenta sete dicas para celebrar a data de forma simples. E outro site que reúne informações sobre o tema é o da Keep America Beautiful, uma rede de voluntários. Na página é possível encontrar locais de reciclagem, baixar material para divulgar a campanha, organizar e disseminar eventos.
Tomara que eles experimentem, gostem e incluam este hábito saudável em suas vidas!
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
O Natal chegou... e fiz uma cartinha para o Papai Noel
Há duas semanas passei na Ponte Estaiada e vi alguns homens se equilibrando para instalar as luzinhas. Não acreditei! Hoje passei pela Paulista e me dei conta: o Natal chegou mesmo e parece que a cada ano ele chega mais cedo. Os mega enfeites já estão na entrada dos shoppings e na vitrine das lojas!
Adoro o Natal e uma série de coisas boas que vem com ele: o esforço para encontrar os amigos que vc viu pouco durante o ano, a troca de carinhos com a família e as pessoas queridas, as comidinhas gostosas preparadas com todo cuidado por nossas mães e tias, o PANETONE, os pedidos para o Papai Noel (sim, eu ainda acredito nele!), as festas, os encontros, os presentes, as orações, a fé...
Mas, como tudo nesta vida, também tem uma parte do “pacote” que é um tanto triste, por isso vou compartilhar com vocês minha cartinha de desejos que poderiam mudar um pouquinho este cenário. Lá vai:
Querido Papai Noel, espero que neste ano deixem você vestir bermuda, camiseta e havaianas (porque aquela roupa não tem NADA de brasileira e eu passo mal de ver você com calor). Desejo, também, que os enfeites sejam reaproveitados (olha aí na foto que lindo está meu Papai Noel, que já tem uns 10 aninhos ou mais); que os presentes não precisem de embrulho; que as pessoas comprem o que é necessário apenas e não se importem com o valor, mas sim com o significado; que a gente enfeite e valorize árvores de verdade, daquelas que vão viver bastante e não sacrifique os pinheirinhos; que as luzes fiquem acesas apenas para fazer uma gracinha; que a comida que sobrar seja dividida e reaproveitada; e que a gente encontre uma forma de sempre melhorar nossa existência. Tudo de bom pro senhor! Lili
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Lista de desculpas insustentáveis
Oiês! Tem coisas que eu falo para mim mesma ou que vejo outras pessoas falando e que percebo que não passa de uma grande desculpa. Resolvi listar aqui algumas destas frases que nos impedem de sermos mais verdinhos. Veja se concorda e coloque outras desculpas aí nos comentários pra gente se ajudar.
Ir de carro é mais rápido ou mais fácil do que os outros meios.
Vou deixar a luz acesa porque já vou voltar aqui.
Se fechar o chuveiro para me ensaboar vou passar muito frio.
Não consigo ficar sem comer carne.
Separar o lixo para reciclagem dá trabalho.
PS: Alguns eu já superei, outros ainda estou trabalhando firmemente!

Ir de carro é mais rápido ou mais fácil do que os outros meios.
Vou deixar a luz acesa porque já vou voltar aqui.
Se fechar o chuveiro para me ensaboar vou passar muito frio.
Não consigo ficar sem comer carne.
Separar o lixo para reciclagem dá trabalho.
PS: Alguns eu já superei, outros ainda estou trabalhando firmemente!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Uma pequena horta na minha janela
Nada como uma semanitcha de férias para colocar algumas vontades em dia. Se tivesse aula de jardinagem minhas notas seriam péssimas, mas consultei a "teacher" internet e tomei coragem. A receita inclui uma jardineira, um saco de terra adubada, algumas mudinhas (não encontrei sementes ainda) e o resultado da compostagem feita em casa... Junte tudo com cuidado, carinho e sem medo de sujar as mãos. As lições dizem que a hortinha precisa de várias regas ao dia no começo da vida e bastante sol, então foi instalada na janela do quarto. Agora teremos salsinha, hortelã, alecrim e manjericão direto da janela. Só pra começar!
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Placas, eleição e poluição visual
Todos os dias, no meu caminho de casa para o trabalho vejo várias placas com nomes e números de candidatos espalhadas por calçadas e canteiros. Na campanha eleitoral não vale a Lei Cidade Limpa, aparentemente porque a lei federal (Eleitoral) está acima desta municipal. As placas me irritam porque me lembram da velha papelada pré-eleitoral. Sim, já é um avanço, mas com o passar do dia (e do vento), os cavaletes vão caindo e a quantidade delas vai aumentando, tornando nossa paisagem cada vez mais feia.
Um grupo criou um projeto que achei o máximo. É o Placa Porca, que propõe a “reciclagem de propaganda eleitoral colaborativa e georeferenciada”. No site dá para ver o trabalho deles e saber onde encontrá-los. Eles pintaram as placas usadas e espalharam pela cidade.
Pior que as placas é que tem candidato ainda no modelo antigo. Veja esta foto acima, de panfletos colocados nos carros perto do Terminal Tietê. Tem outros jogando papel na rua também. O cara que faz isso perde meu voto na hora, sorry. Assim como todo marketing, o eleitoral tem que ser criativo e sustentável, não acham não?
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Dia Mundial Sem Carro: eu consegui!
Para aqueles que acreditaram que eu seria capaz, aqui está o resultado: consegui deixar o carro na garagem o dia inteirinho!!!! E olha que não foi um dia calminho não, mas encarei trechos a pé, muito metrô, um pouco de táxi e até carona.
Foi triste ver que mesmo com uma data bacana como esta o trânsito em São Paulo estava caótico. Mas fiz a minha parte! E vocês?
PS: Lá na SOS Mata Atlântica aproveitamos para celebrar também o Dia do Tietê com uma praia inusitada e lançamos, ainda, a campanha “Vá de galinha”. Quer saber mais? Confira a praia aqui e a campanha neste link.
Foi triste ver que mesmo com uma data bacana como esta o trânsito em São Paulo estava caótico. Mas fiz a minha parte! E vocês?
PS: Lá na SOS Mata Atlântica aproveitamos para celebrar também o Dia do Tietê com uma praia inusitada e lançamos, ainda, a campanha “Vá de galinha”. Quer saber mais? Confira a praia aqui e a campanha neste link.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Será que um dia me liberto do meu carro?
Sabe aqueles dias em que tudo o que você quer é chegar logo em casa e se jogar embaixo das cobertas? Imagine que num dia desses você olha pela janela da sua sala de trabalho e vê que a fila de carros está enoooorme. E você, que ainda não aprendeu que deve deixar o carro na garagem sempre que possível, perde a coragem de enfrentar aquele mega trânsito.
“Você”, na frase acima, sou “eu”... Já falei sobre este assunto em outro post, mas não tem jeito, eu não aprendo. Cá estou novamente refém do trânsito. Quarta-feira agora (22 de setembro) é o Dia Mundial Sem Carro, por isso o assunto está mais forte ainda na minha mente. Você viu a pesquisa que o Movimento Nossa São Paulo divulgou sobre o tema? Se quiser conferir, clique aqui. E veja também o resultado do Desafio Intermodal.
Outro dia um flanelinha riscou meu carro com vontade porque eu não dei a quantia que ele pediu. Pensei que era um bom sinal para diminuir minha relação com meu companheiro automóvel, mas nem assim consegui. Confesso: estou presa a este meio de transporte. Mas pelo menos quarta-feira vou ser firme e me entregar à experiência.
Conta para mim, você que é um ser evoluído, como conseguiu se libertar do carro?
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Café para adubar o jardim e jornal que vira lixinho
Esta semana fui na Starbucks da Alameda Santos, aqui em São Paulo, e me deparei com este simpático cesto da foto acima. Qualquer um pode pegar um dos sacos com restos de pó de café e levar para casa para adubar as suas plantinhas. Achei o máximo! E foi apresentado de uma forma super elegante pela loja, não acha não?
Outra ideia simples que faz toda diferença é a dos saquinhos de lixo para banheiro feitos com jornais velhos. Elimina a sacolinha plástica, acaba com a desculpa de “vou pegar só uma porque preciso para o lixo” e ainda dá uma utilidade para o jornal. A dobradura é bem fácil e talvez você também já tenha recebido um email com o passo a passo, mas se ainda não aprendeu clique aqui.
sábado, 11 de setembro de 2010
A cidade que ficou embaixo d´água
Esta semana um compromisso de trabalho me levou a Murici, Alagoas. Acho que foi a quarta vez que estive lá, mas esta foi diferente, porque em junho a cidade foi parcialmente destruída por uma enchente. A parte baixa do município está como mostra este rápido vídeo do youtube. Residências, comércios, escolas, cartório... tudo caiu. As pessoas estão vivendo temporariamente (há alguns meses) em barracas. Muitos documentos foram perdidos e as escolas estão com horário reduzido para conseguir atender mais turmas (vindas das que não existem mais). Mas a vida continua e as pessoas aprenderam muito com a tragédia, se uniram, se ajudaram e sinceramente o que eu mais vi foi gente com sorriso no rosto, se reerguendo. Bem chocante.
Nem quero falar muito porque ficar lá só dois dias não é suficiente para entender o que aquelas pessoas passaram e estão passando, mas acho que vale perguntar o que isso tem a ver com a minha vida ou com a sua?
O primeiro pensamento é o de agradecer por viver em um lugar que tem estrutura, por ter uma boa casa e uma vida excelente. Mas a gente também tem que pensar que o que aconteceu lá pode acontecer com qualquer um de nós. Ao longo dos anos, a gente vem tirando as árvores que protegem as margens dos rios, ocupando estas margens, mudando o curso dos rios para atender a nossas vontades, construindo em cima de nascentes aterradas... E a natureza só quer seguir seu rumo. Mais dia, menos dia, a água vem e a gente tá lá do lado. Temos que encontrar uma forma de viver em harmonia com o planeta que faz possível nossa existência. Ainda dá tempo de mudar.
PS: Se quiser ver o que fui fazer lá em Murici visite o blog da SOS Mata Atlântica.
domingo, 5 de setembro de 2010
Trânsito e comércio em Indaiatuba
Depois de uma semana tão agitada que nem deu para postar algo, meu final de semana prolongado começou em Indaiatuba, cidade em que morei boa parte da minha vida. Aproveitei a manhã de sábado para resolver algumas coisas no Centro, bem naquela hora em que todo mundo sai de casa para aproveitar o comércio aberto. Meu pai, que mora lá, saiu no mesmo horário e se assustou com o trânsito, desviou de um congestionamento, enquanto eu me admirava por ver o povo resolvendo tudo de bicicleta e a pé, como eu fazia há alguns (vários) anos.
Certamente não é a mesma cidade tranquila em que eu morava há 10 anos, mas embora tenha bem mais gente e esteja mais desenvolvida, ainda guarda algumas características especiais. É super tranquilo atravessar a praça principal (na foto acima), olhar a fonte e o coreto, rodeadas de agências bancárias e do trânsito supostamente nervoso. Marcas como M. Officer e Le Postiche possuem lojas de rua, isso mesmo, fora dos shopppings. E você consegue resolver tudo em um raio de três ou quatro quadras, sem stress.
Me senti sortuda por ter pessoas queridas lá e poder voltar para esta atmosfera de vez em quando, recarregar as energias e ajustar meu ritmo.
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
A panela de pressão é verdinha
Você já cozinhou feijão na panela comum? Eu já! Leva horas, gasta muita água e muito gás, sem falar que não fica tão saboroso. Desculpe, mas eu tinha muito medo da panela de pressão, por isso só tenho a minha própria há pouco mais de um ano. Quem me fez perder o medo foi a super Fernanda Franco, com quem fiz o curso de Culinária Vegetariana. Ela me mostrou o quanto a panela de pressão é mais sustentável, provou que se a gente souber usar ela é segura e eu enfrentei a dita cuja. Hoje sei que panela de pressão é TUDO nessa vida! Batata, lentilha, sopas e mais sopas, vai tudo para lá e fica pronto rapidinho.
Aliás, eu também aterrorizei a Fernanda com a receita de “salada de latas” que aprendi com um amigo atribulado pela vida de casado com criança pequena. É assim: uma lata de ervilha, uma lata de milho, uma lata de atum ou o que vc tiver, mistura tudo, tempera e come. Depois de ler “Devagar” e entender os princípios básicos do movimento slow food sei o quanto faz diferença sentir o cheiro da cebola refogando no azeite e preparar algo mais natural. Apesar da correria, evito ao MÁXIMO a salada de latas, eu juro. Esta semana ainda ouvi em uma palestra: “use as áreas periféricas do supermercado”. E não é que o que está no meio do super é o que menos importa? Troque as latas pelas frutas, verduras, legumes e bon apetit!
terça-feira, 17 de agosto de 2010
A combinação perfeita entre o gás e a água
Quem tem aquecedor a gás (como eu) levanta as mãos para os céus nestes dias de frio. O banho fica quentinho, quentinho e a gente tem que se controlar para não gastar água demais. O problema é que até que a água aqueça, um tanto de líquido é desperdiçado.
A primeira regra básica a gente já sabe: devemos aproveitar esta água para outras coisitas (lavar roupas íntimas, tirar o restinho das embalagens que vão para reciclagem e por aí vai). Mas outro dia um técnico do aquecedor que veio aqui em casa me ensinou outra regra básica. Temos que ajustar o aquecedor corretamente para economizar água e gás.
A história é a seguinte. Se a gente usa as duas torneiras, a água fria e a água quente ficam brigando lá dentro do cano para ver quem tem mais força e chega até nós, por isso a temperatura muda durante o banho e a gente tem que ficar “temperando” a água... Um pouco mais quente, um pouco mais fria. Esta briga gera desperdício de água, por isso a combinação perfeita terá sido encontrada quando você não precisar abrir a torneira da água fria e tiver a quantidade e temperatura de água quente regulada lá no aquecedor.
Como fazer? Bom, depende totalmente do tipo de aquecedor que você tem. Pode ver no manual ou aproveitar o técnico quando ele vier fazer a revisão. O meu aquecedor, por exemplo, tem um regulador do gás (que determina o tamanho da chama) e outro regulador do fluxo da água. Arrumando os dois no ponto certo só preciso abrir a água quente. E, claro, conforme os dias forem esquentando tem que ajustar para que a água fique menos quente.
A primeira regra básica a gente já sabe: devemos aproveitar esta água para outras coisitas (lavar roupas íntimas, tirar o restinho das embalagens que vão para reciclagem e por aí vai). Mas outro dia um técnico do aquecedor que veio aqui em casa me ensinou outra regra básica. Temos que ajustar o aquecedor corretamente para economizar água e gás.
A história é a seguinte. Se a gente usa as duas torneiras, a água fria e a água quente ficam brigando lá dentro do cano para ver quem tem mais força e chega até nós, por isso a temperatura muda durante o banho e a gente tem que ficar “temperando” a água... Um pouco mais quente, um pouco mais fria. Esta briga gera desperdício de água, por isso a combinação perfeita terá sido encontrada quando você não precisar abrir a torneira da água fria e tiver a quantidade e temperatura de água quente regulada lá no aquecedor.
Como fazer? Bom, depende totalmente do tipo de aquecedor que você tem. Pode ver no manual ou aproveitar o técnico quando ele vier fazer a revisão. O meu aquecedor, por exemplo, tem um regulador do gás (que determina o tamanho da chama) e outro regulador do fluxo da água. Arrumando os dois no ponto certo só preciso abrir a água quente. E, claro, conforme os dias forem esquentando tem que ajustar para que a água fique menos quente.
sábado, 14 de agosto de 2010
Faça vasos com garrafas e latas reaproveitadas
A dica é da minha irmãzinha. Nesta reportagem da Rede Globo, uma florista ensina a enfeitar a casa usando garrafas, latas e louças. Tudo bem simples, bom pra quem não tem muitas habilidades manuais (meu caso, rs). A Primavera está chegando, então anime-se! E se precisar de fitinhas para enfeitar os arranjos, lembre de reaproveitar embrulhos antigos, como falamos neste outro post.
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Pequenas ideias para REDUZIR ou RECUSAR
Alguns materiais são verdadeiros símbolos da redução. (Quase) Todo mundo sabe que deve diminuir o uso de copo plástico, sacolinhas e papel no escritório, por exemplo. Então, comecei a prestar atenção em pequenas coisas que a gente usa quase sem perceber e que são desnecessárias e pouco sustentáveis. Fiz uma listinha para compartilhar com vocês:
Guardanapo de papel – Será que você precisa de todos os que utiliza em suas refeições?
Papel higiênico de folha dupla – O Greenpeace fez uma campanha nos Estados Unidos só para incentivar o povo a trocar os “soft” por papel higiênico de folha simples. Vale a pena se esforçar! O resultado é o mesmo. hehehe Também tem uma cartilha que indica os fabricantes de papéis que usam material reciclado.
Canudinho – Vai no restaurante, pede suco e vem o canudinho plástico dentro de um saquinho plástico ou de papel! Tem bebida que exige o uso de canudo, tudo bem. Mas para muitas outras ele é completamente dispensável. Que tal agradecer e devolver?
Comprovante de cartão de débito – Se você é daquelas pessoas que chegam em casa e vão conferir o comprovante com o saldo no extrato do banco beleza, pode pegar. Mas se você apenas vai jogá-lo no fundo da bolsa, comece a conferir o valor na própria máquina quando for digitar a sua senha e peça para o atendente não imprimir o seu comprovante.
É só o começo. Quem tem algo a acrescentar pode mandar ver nos comentários ou me enviar um email que coloco nos próximos posts.
Aproveitando o tema, dica de reportagem do Instituto Akatu sobre o que muda na nossa vida com a nova Política Nacional dos Resíduos Sólidos.
Guardanapo de papel – Será que você precisa de todos os que utiliza em suas refeições?
Papel higiênico de folha dupla – O Greenpeace fez uma campanha nos Estados Unidos só para incentivar o povo a trocar os “soft” por papel higiênico de folha simples. Vale a pena se esforçar! O resultado é o mesmo. hehehe Também tem uma cartilha que indica os fabricantes de papéis que usam material reciclado.
Canudinho – Vai no restaurante, pede suco e vem o canudinho plástico dentro de um saquinho plástico ou de papel! Tem bebida que exige o uso de canudo, tudo bem. Mas para muitas outras ele é completamente dispensável. Que tal agradecer e devolver?
Comprovante de cartão de débito – Se você é daquelas pessoas que chegam em casa e vão conferir o comprovante com o saldo no extrato do banco beleza, pode pegar. Mas se você apenas vai jogá-lo no fundo da bolsa, comece a conferir o valor na própria máquina quando for digitar a sua senha e peça para o atendente não imprimir o seu comprovante.
É só o começo. Quem tem algo a acrescentar pode mandar ver nos comentários ou me enviar um email que coloco nos próximos posts.
Aproveitando o tema, dica de reportagem do Instituto Akatu sobre o que muda na nossa vida com a nova Política Nacional dos Resíduos Sólidos.
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Presentes, embrulhos e... preocupações (?!)
Quando a gente é criança, quer ganhar o pacote maior para poder rasgar todo aquele monte de papel. Conforme os anos passam, fica mais difícil dar presente pra gente, os tamanhos diminuem e as nossas preocupações aumentam. Acabo de chegar à minha versão 3.3, renovada e (espero que) mais verde. O dia “D” foi super especial, começando o novo ano já com muito amor e saúde. Just perfect!
Mas eu – que chata! – parei para pensar nos resíduos gerados pelos presentes. Gente, adorei cada presente e cada comemoração. Quero tudo!
Minha mãe ensinou a gente a guardar os embrulhos e agora eu entendo por quê. Ela tem uma área mágica no guarda-roupa onde você sempre encontra os apetrechos para o pacote perfeito (caixas, fitas e papéis de presente esticadinhos). Já implantei isso na minha casa também, claro, e com isso o reuso impera ao presentear minhas pessoas queridas. Compro pela internet e tasco um belo papel reaproveitado.
Meu irmão faz aniversário pouco antes de mim e a gente adora se dar “presentes úteis”. Isso significa pagar o almoço, pagar parte da festa ou até uma conta vencida. rs Tudo vale! Super sustentável, não acham? Mas este ano ele ganhou espetos e facas para usar na churrasqueira nova. Embrulhadas até com plástico bolha. Ai que medo! Tomara que ele reutilize ou recicle.
Mas, voltando ao meu aniversário, amei tudo, cada presente e cada segundo do dia. E quero compartilhar aqui dois mimos pra lá de verdes. O primeiro é um tsuru feito de uma página de revista e acompanhado de um pergaminhozinho com desejos de muita felicidade (símbolo deste origami japonês). O segundo é um Bilhete Único (com crédito!), estímulo para deixar o carro em casa e encarar o transporte público paulistano. Claro que os presenteadores já passaram aqui pelo blog, né? Adorei a criatividade e a simplicidade dos dois. Agora preciso retribuir colocando o bilhete único para rodar...
quinta-feira, 29 de julho de 2010
É possível viver sem as compras
Não vamos nem falar de ir ao shopping, ao supermercado ou fazer compras no sentido mais amplo desta experiência. Pense em seus hábitos mais simples e quase imperceptíveis de consumo: acender a luz ou abrir a torneira, ligar a TV a cabo, usar o combustível do carro ou pagar a passagem do ônibus. Todas estas simples ações dependem de dinheiro, não é?
O irlandês Mark Boyle foi às últimas conseqüências e se tornou “the no money man”. Há mais de um ano ele vive sem dinheiro. Faz a própria comida (e muito mais), toma banho no rio e afirma que “nunca foi tão feliz ou tão saudável quanto tem sido nestes meses”. Com seu computador que usa energia solar, incentiva a criação de comunidades de trocas pelo site da ONG dele.
No dia 21 de junho, um grupo de pessoas de várias partes do mundo resolveu começar a experiência “Six itens or less”. Os participantes devem escolher seis peças de roupas e prometer usar apenas elas durante um mês. Os relatos podem ser conferidos no site e no twitter. Veja lá.
Para mim parece simples, se você escolher as peças corretas (roupas íntimas não estão incluídas, tá?), mas eu sou fraca de compras. E você, quanto tempo consegue ficar sem gastar?
O irlandês Mark Boyle foi às últimas conseqüências e se tornou “the no money man”. Há mais de um ano ele vive sem dinheiro. Faz a própria comida (e muito mais), toma banho no rio e afirma que “nunca foi tão feliz ou tão saudável quanto tem sido nestes meses”. Com seu computador que usa energia solar, incentiva a criação de comunidades de trocas pelo site da ONG dele.
No dia 21 de junho, um grupo de pessoas de várias partes do mundo resolveu começar a experiência “Six itens or less”. Os participantes devem escolher seis peças de roupas e prometer usar apenas elas durante um mês. Os relatos podem ser conferidos no site e no twitter. Veja lá.
Para mim parece simples, se você escolher as peças corretas (roupas íntimas não estão incluídas, tá?), mas eu sou fraca de compras. E você, quanto tempo consegue ficar sem gastar?
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Quando foi a última vez que você passeou em um parque?
Em mais uma bem-sucedida troca da esteira pela caminhada ao ar livre, recentemente descobri o Reservatório Sumaré (veja fotinhos acima). Não posso dizer que é assim um lugar escondido, mas como moro por aqui há pouco mais de um ano, nunca tinha entrado lá.
Em Indaiatuba, onde eu cresci, o point da caminhada é o Parque Ecológico. Basta ir nas horas certas que você entenderá o código do local. Claro, você tem que respeitar. Bicicletas em uma pista, pedestres na outra, no mesmo sentido em que os carros se locomovem.No parque do Reservatório é a mesma coisa. Há uma espécie de quadra (em que é proibido jogar futebol) ocupada pelos caminhantes. Fique tranquilo, os frequentadores mais assíduos já estarão lá e você logo vai perceber para que lado se anda. Quem preferir também pode caminhar em trechos de terra ou pedrinhas. Provavelmente vai precisar de várias voltas para atingir sua meta, afinal o local é pequeno, mas me parece uma opção melhor do que caminhar na também popular Avenida Sumaré (embora seja uma área plana e o canteiro pareça agradável, você é obrigado a respirar a fumaça dos carros que passam ao lado).
Eu sei que São Paulo tem opções mais populares como o Ibirapuera ou o Parque da Água Branca (uma amiga me contou hoje que conheceu o Parque da Independência e adorou), mas a gente deve valorizar o que está perto da gente, não é? E não adianta querer ser "verdinha" e pegar o carro para ir atééééé um local mais bacana. Então, para mim, caminhar entre árvores vendo antenas de canais de TV e reservatórios que parecem coretos está mais do que bom.
E você, onde vai para caminhar ao ar livre?
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Adoro vinho, mas o que fazer com as rolhas?
Os amigos já sabem... Adoro vinho! O líquido a gente saboreia (água na boca), a garrafa a gente envia para reciclagem, mas e a rolha? Não temos aqui em casa aqueles utensílios fofos de decoração que ficam elegantemente expostos num canto da sala, então elas são acumuladas em potes reaproveitados como estes da foto.
Repassando a vasta lista de coisas que podem ou não ser recicladas comecei a pensar na rolha (afinal, os potes tem limite). Para começar a história, a cortiça que faz a rolha vem das cascas do sobreiro, uma árvore que só nasce em algumas partes da Europa e 50% da produção vem apenas de Portugal. Isso já a torna algo que deveríamos usar menos, pois é um recurso natural. É renovável, claro, a gente pode plantar mais destas árvores, mas como todo recurso natural deve ser utilizado com cautela, certo? Além do mais, o sobreiro demora muitos anos para fornecer a primeira casca e depois só pode ser “descortiçado” a cada 9 anos.
Já existem rolhas sintéticas, mas há quem diga que não funcionam da mesma forma. A cortiça tem partículas que permitem uma levíssima entrada de ar no vinho. Muito chique...
Em Portugal, o projeto Green Cork, liderado pela Quercus (Associação Nacional de Conservação da Natureza) em parceria com algumas empresas, criou um processo de coleta e reaproveitamento de cortiça. As rolhas não podem ser utilizadas para produtos alimentícios novamente, mas são trituradas e se transformam em placas e outros materiais. Já diminui bastante o número de sobreiros necessários. Este vídeo com o ator António Capelo conta como funciona.
Adorei o sotaque dele!
Tentei encontrar alguma iniciativa aqui no Brasil, mas não fui feliz... Você conhece alguma?
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Água não substitui vassoura
Há algumas semanas já queria escrever sobre isso e esta reportagem do programa Legendários me deu o impulso final por que aborda o assunto de uma forma leve e divertida.
Parece que tem dia que todos os faxineiros de prédios e donas de casa combinam. Você passa na calçada e vê um esguicho atrás do outro. Sem falar naqueles com alta pressão. Quantos litros de água por minuto será que aquele negócio gasta, heim? E, ainda, joga a sujeira para a rua...
Eu entendo que às vezes a água é a melhor solução para limpar algo, mas a vassoura pode ser usada na maior parte dos casos, não é não? E quando a água for necessária, basta pegar um balde e jogar apenas no local infectado. rs Se essa água for reaproveitada (da máquina de lavar roupas, por exemplo) melhor ainda.
Então, tira a vassoura de trás da porta, devolve ela pra atividade e tenha uma boa semana!
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Compostagem - capítulo 2
Não esqueci dela não. Minha minicompostagem está na área de serviço, crescendo alegremente.
Ela já recebeu cascas de cebola e alho, restos de pó de café, cascas de ovo, folhas e galhos das plantinhas.
É importante mexer sempre, para que a mistura aconteça. Também é bom jogar terra. E se você não tem um pote de sorvete guardado, pode reutilizar sacolas plásticas ou garrafas PET cortadas.
Já dá para perceber que a compostagem vai diminuindo bastante de volume com o passar do tempo, o que não ocorre se o lixo estiver todo misturado. Não está com cheiro ruim e, como estou privilegiando materiais secos, não está criando chorume.
E aí, já começou a fazer a sua? Deu certo?
Se você não tinha visto o primeiro post desta série clique aqui para conferir.
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Lições básicas sobre reciclagem
Quando a gente era criança, minha mãe andava com um livreto xerocado debaixo do braço para entender e ensinar o que era reciclagem. Pioneira a mulher, viu? Enchia o porta-malas do carro e levava o lixo separado para um tiozinho. Hoje em dia, só não recicla quem não quer. Então, se ainda não faz, é só começar. Vai ver como vira um hábito rapidinho.
Primeiro passo – Na verdade, na verdade a gente não “recicla” em casa. A gente só separa o lixo (ou os resíduos, termo mais politicamente correto). Então, encontre um local em que possa entregar o material para que ele siga de fato para a reciclagem. Veja se há coleta no seu prédio ou na sua rua (há Prefeituras que fazem em dias alternados à coleta do lixo comum). Também pode ser que encontre em um supermercado, uma escola, uma cooperativa, um catador que passa por aí ou no local em que você trabalha.
Segundo passo – Mesmo se não conseguiu ainda passar pela etapa anterior, encontre um cantinho da casa e COMECE A SEPARAR. O lixo reciclável é o lixo seco e deve estar limpinho (use a água que cai do banho para lavar a embalagem do shampoo e a água do enxágüe das louças para lavar embalagem de alimentos). Veja no cartaz abaixo um resumo do que é e o que não é reciclável. Se preferir, aprenda mais no site do Cempre.
Terceiro passo – Comece pelo mais fácil: jornais, revistas, garrafas, latinhas e vá se entregando ao maravilhoso mundo da reciclagem. Em breve você vai separar até aquele cilindro de papel que sobra no final do rolo do papel higiênico.
Quarto passo – Muito do que não é recebido nos postos de coleta comuns, pode ser encaminhado para postos especializados, como os que recebem pilhas e baterias de celular, mas isso é tema para outras conversas mais adiante. Por enquanto, vá separando também e conte aqui pra gente se você descobriu algum lugar legal para fazer essas entregas.
Ah, é bobagem separar o lixo por categorias (papel, alumínio, etc), porque a separação será feita no manuseio dos resíduos, mais à frente no processo. Pode unir tudo o que é reciclável em um mesmo latão ou caixa, desde que a coleta no local em que você entrega seja aceita desta forma.
Se quer aprender mais sobre o assunto visite este site.
Primeiro passo – Na verdade, na verdade a gente não “recicla” em casa. A gente só separa o lixo (ou os resíduos, termo mais politicamente correto). Então, encontre um local em que possa entregar o material para que ele siga de fato para a reciclagem. Veja se há coleta no seu prédio ou na sua rua (há Prefeituras que fazem em dias alternados à coleta do lixo comum). Também pode ser que encontre em um supermercado, uma escola, uma cooperativa, um catador que passa por aí ou no local em que você trabalha.
Segundo passo – Mesmo se não conseguiu ainda passar pela etapa anterior, encontre um cantinho da casa e COMECE A SEPARAR. O lixo reciclável é o lixo seco e deve estar limpinho (use a água que cai do banho para lavar a embalagem do shampoo e a água do enxágüe das louças para lavar embalagem de alimentos). Veja no cartaz abaixo um resumo do que é e o que não é reciclável. Se preferir, aprenda mais no site do Cempre.
Terceiro passo – Comece pelo mais fácil: jornais, revistas, garrafas, latinhas e vá se entregando ao maravilhoso mundo da reciclagem. Em breve você vai separar até aquele cilindro de papel que sobra no final do rolo do papel higiênico.
Quarto passo – Muito do que não é recebido nos postos de coleta comuns, pode ser encaminhado para postos especializados, como os que recebem pilhas e baterias de celular, mas isso é tema para outras conversas mais adiante. Por enquanto, vá separando também e conte aqui pra gente se você descobriu algum lugar legal para fazer essas entregas.
Ah, é bobagem separar o lixo por categorias (papel, alumínio, etc), porque a separação será feita no manuseio dos resíduos, mais à frente no processo. Pode unir tudo o que é reciclável em um mesmo latão ou caixa, desde que a coleta no local em que você entrega seja aceita desta forma.
Se quer aprender mais sobre o assunto visite este site.
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Dicas para festas mais sustentáveis
Não quero soar (eco) chata, mas festa em casa muitas vezes é sinônimo de desperdício, você não acha? Normalmente sobra comida e um monte de lixo repleto de materiais descartáveis, alguns recicláveis outros não.
Enquanto São João ainda está pertinho vou usar o exemplo da festa julina que tivemos lá na SOS Mata Atlântica, onde eu trabalho. O convite já dizia para as pessoas levarem suas canecas (xô copos plásticos!), as bandeirinhas foram feitas com jornal e o super Zé, que trabalha com a gente, teve a idéia de fazer enfeites com aqueles sacos plásticos que os entregadores de jornal usam para não molhar o papel. Veja os resultados do trabalho das mãos habilidosas do povo:
Vai fazer um jantar, um aniversário, um chá da tarde ou seja lá o que for? Solte a criatividade e entregue-se às alternativas. Vai ser legal, eu prometo.
Veja algumas dicas.
Básico: Separar o lixo reciclável do orgânico. Os convidados vão entender se vc tiver um latão só para os copos, pratos, garfinhos e outros itens recicláveis. Depois é claro que você tem que encaminhar o lixo para o local certo.
Intermediário: Não usar materiais descartáveis. Junte os seus e empreste copos, pratos e talheres de verdade.
Avançado: Todas as anteriores e ainda ser sustentável desde a decoração. Reaproveitar materiais de outras festas, colocar a galera para fazer os enfeites com coisas que vocês tenham em casa, liberar a criatividade.
Como sustentabilidade é um caminho praticamente sem fim, estas são apenas algumas sugestões mínimas. Tente ousar, mas lembre-se de envolver e não constranger os convidados. :)
Enquanto São João ainda está pertinho vou usar o exemplo da festa julina que tivemos lá na SOS Mata Atlântica, onde eu trabalho. O convite já dizia para as pessoas levarem suas canecas (xô copos plásticos!), as bandeirinhas foram feitas com jornal e o super Zé, que trabalha com a gente, teve a idéia de fazer enfeites com aqueles sacos plásticos que os entregadores de jornal usam para não molhar o papel. Veja os resultados do trabalho das mãos habilidosas do povo:
Vai fazer um jantar, um aniversário, um chá da tarde ou seja lá o que for? Solte a criatividade e entregue-se às alternativas. Vai ser legal, eu prometo.
Veja algumas dicas.
Básico: Separar o lixo reciclável do orgânico. Os convidados vão entender se vc tiver um latão só para os copos, pratos, garfinhos e outros itens recicláveis. Depois é claro que você tem que encaminhar o lixo para o local certo.
Intermediário: Não usar materiais descartáveis. Junte os seus e empreste copos, pratos e talheres de verdade.
Avançado: Todas as anteriores e ainda ser sustentável desde a decoração. Reaproveitar materiais de outras festas, colocar a galera para fazer os enfeites com coisas que vocês tenham em casa, liberar a criatividade.
Como sustentabilidade é um caminho praticamente sem fim, estas são apenas algumas sugestões mínimas. Tente ousar, mas lembre-se de envolver e não constranger os convidados. :)
domingo, 4 de julho de 2010
Caminhos de floresta num jardim aberto ao público
Mais um dia em que optei por não consumir energia elétrica na esteira e fui caminhar pelo bairro. Dessa vez, entrei na Adalbertolândia. Este é nome do simpático jardim que oferece mudas grátis. E ainda tem um slogan: “a única lândia que é de graça”.
Trata-se desta esquina da foto, propriedade particular mas que desde 1969 é aberta para o público aos finais de semana e feriados, gratuitamente. Lá dentro, mães e filhos se divertem nos brinquedos de madeira em meio a uma minifloresta, com placas indicando os “caminhos” numerados e informações sobre as espécies.
Do lado de fora da Adalbertolândia está esta placa que eu já tinha visto outro dia. Sempre tem uma muda de árvore esperando um dono na calçada.
Não acha super nobre alguém abrir mão de parte da sua propriedade para oferecer um pouco mais de convivência com o verde para as outras pessoas, muitas que ele nem conhece (como eu)?
A cidade de São Paulo tem cerca de 4,6 m2 de área verde por habitante (segundo levantamento da Prefeitura em 1995). O índice ideal – que todo mundo diz que foi definido pela ONU, mas não se sabe ao certo de onde veio – é de 12 m2 de área verde por habitante. Precisamos de mais Adalbertos para chegar lá, não acham?
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Caminhando e pensando

Um professor da faculdade de Jornalismo costumava dizer que a gente vive em caixas (ou bolhas). Se ele dizia isso há mais de 10 anos (alerta de denúncia de idade!), imagine agora. A gente sai de casa e entra no elevador, depois no carro, no estacionamento, no shopping ou no trabalho. Vamos deixando de lado a experiência com o mundo e com as pessoas. E isso gera nossa individualização. Sempre que caminho, me sinto mais parte do mundo e isso ajuda a refletir sobre a relação que temos com o resto da humanidade. Somos partes de um mesmo todo e somos interdependentes. O que a gente faz aos outros ou ao mundo volta pra gente.
Filosofia demais? Just keep walking (mas sem whisky) e olhe sempre para os lados. Tenha cuidado, estou percebendo que o castigo vem depressa. Dia desses, resolvi voltar à esteira (já estava muito escuro lá fora). Fui pra sala de ginástica e não é que eu levei um semitombo daqueles que faz barulho. E, claro, tinha mais gente na sala para presenciar o mico.
terça-feira, 29 de junho de 2010
Compostagem - capítulo 1
Minha mãe e minha irmã já estão fazendo (sim, esse "vírus" da sustentabilidade pode ser hereditário). Aí, peguei umas dicas com a super Consuelo Grossi (paisagista, viveirista, mãe, esposa e voluntária da SOS Mata Atlântica nas horas vagas) e resolvi começar uma minicompostagem aqui no meu apartamento.
A foto mostra o dia 2 na vida deste futuro quem sabe adubo das minhas plantinhas. Como ela é mini, está se formando em um pote de sorvete reaproveitado. Por enquanto, tem cascas de cebola e de ovo. Ainda vai ganhar folhas secas e pó de café. Também preciso picar mais o que já está aí, isso ajuda na mistura.
Consuelo deu a dica de que em espaços pequenos é melhor não colocar nada que gere chorume, para evitar os mosquitinhos e o mau cheiro. Mas se você tem espaço e coragem pode colocar tudo o que sobrar de comida. Afinal, um terço dos alimentos que compramos vai para o lixo, acredita? Se for tentar, não coloque nada químico, tá?
Outra dica dela é que precisa mexer a mistura de vez em quando, então se for fazer em um latão é melhor já colocar um cabo de vassoura ou algum tubo desde o começo.
Se animou, veja que meigo este videozinho do youtube:
A foto mostra o dia 2 na vida deste futuro quem sabe adubo das minhas plantinhas. Como ela é mini, está se formando em um pote de sorvete reaproveitado. Por enquanto, tem cascas de cebola e de ovo. Ainda vai ganhar folhas secas e pó de café. Também preciso picar mais o que já está aí, isso ajuda na mistura.
Consuelo deu a dica de que em espaços pequenos é melhor não colocar nada que gere chorume, para evitar os mosquitinhos e o mau cheiro. Mas se você tem espaço e coragem pode colocar tudo o que sobrar de comida. Afinal, um terço dos alimentos que compramos vai para o lixo, acredita? Se for tentar, não coloque nada químico, tá?
Outra dica dela é que precisa mexer a mistura de vez em quando, então se for fazer em um latão é melhor já colocar um cabo de vassoura ou algum tubo desde o começo.
Se animou, veja que meigo este videozinho do youtube:
domingo, 27 de junho de 2010
Ah, o banho!
Cantar no banho é algo realmente estimulante. Você já tentou? Vale a pena! Mas, porém, contudo escolha UMA música, a melhor, e tente fazer o seu banho durar o mesmo tempo que ela, sem repetir o refrão um milhão de vezes. Hahahaha
Para o ambiente e para a pele, um banho rápido (e morno) é a melhor receita. Rápido é igual a 5 minutos, tá? E um banho por dia é mais do que suficiente, isso também dizem os dermatologistas.
Se for se ensaboar, passar shampoo ou algum creme, pode desligar o chuveiro neste meio tempo. E se o seu chuveiro é daqueles que demora para esquentar, use a água que cai para alguma coisa. Pode lavar algo ali mesmo ou usar um balde, depois a água pode servir para o tanque, a pia ou a máquina de lavar.
Tem gente que tem economizado tomando banho junto. O que também traz ganhos secundários, né? E, ainda, faz diferença na conta no final do mês.
E você, como aproveita melhor a água do banho?
PS: O filme de Xixi no banho ficou com prata na categoria "Titanium and Integrated".
Para o ambiente e para a pele, um banho rápido (e morno) é a melhor receita. Rápido é igual a 5 minutos, tá? E um banho por dia é mais do que suficiente, isso também dizem os dermatologistas.
Se for se ensaboar, passar shampoo ou algum creme, pode desligar o chuveiro neste meio tempo. E se o seu chuveiro é daqueles que demora para esquentar, use a água que cai para alguma coisa. Pode lavar algo ali mesmo ou usar um balde, depois a água pode servir para o tanque, a pia ou a máquina de lavar.
Tem gente que tem economizado tomando banho junto. O que também traz ganhos secundários, né? E, ainda, faz diferença na conta no final do mês.
E você, como aproveita melhor a água do banho?
PS: O filme de Xixi no banho ficou com prata na categoria "Titanium and Integrated".
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Xixi no banho: essa todo mundo entende
Fazer xixi no banho é um grande exemplo de como ser sustentável pode ser simples e até divertido. A ideia brilhante dos criativos da agência FNazca, feita para a Fundação SOS Mata Atlântica (onde eu tive o prazer de acompanhar a campanha bem de perto), ganhou o mundo com este vídeo.
E é com ele que a campanha acaba de chegar onde nenhuma outra campanha brasileira esteve, na lista de finalistas da categoria "Titanium and Integrated" do Festival de Cannes. O resultado sai nos próximos dias. Acompanhe na página do concurso. Dedos cruzados!
A equação proposta é muito simples: se você deixar de dar uma descarga por dia, milhares de litros de água (potável) são economizados em um ano. Então, esqueça se foi educado de outra forma e faça xixi na hora do banho. No começo do banho e bem pertinho do ralo. rsrsrsrs
E se não quer aderir, tudo bem, compense encontrando outras formas de economizar este líquido tão precioso e essencial para a nossa vida. No site da campanha tem outras sugestões também.
E é com ele que a campanha acaba de chegar onde nenhuma outra campanha brasileira esteve, na lista de finalistas da categoria "Titanium and Integrated" do Festival de Cannes. O resultado sai nos próximos dias. Acompanhe na página do concurso. Dedos cruzados!
A equação proposta é muito simples: se você deixar de dar uma descarga por dia, milhares de litros de água (potável) são economizados em um ano. Então, esqueça se foi educado de outra forma e faça xixi na hora do banho. No começo do banho e bem pertinho do ralo. rsrsrsrs
E se não quer aderir, tudo bem, compense encontrando outras formas de economizar este líquido tão precioso e essencial para a nossa vida. No site da campanha tem outras sugestões também.
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Pequenas grandes idéias para... reutilizar
Os três Rs (reduzir, reciclar e reutilizar) vêm ganhando vários companheiros e hoje já são inúmeras as palavras incluídas neste grupo. Repensar, recusar, recriar... A verdade é que elas acabam se misturando o tempo todo e a gente repensa para recusar, recria para reutilizar e assim vai. Nem precisa falar que muitos Rs vão passar por aqui ao longo da vida deste blog, né?
Então vamos há algumas ideias para donas e donos de casa empenhados em reutilizar. São atos que ajudam a diminuir a geração de resíduos, amenizar o consumo de itens desnecessários e ainda podem salvar alguém que esqueceu de passar no supermercado.
Primeiro exemplo: comecei a guardar aqueles arames que fecham embalagens como as de pão de forma, sabe? Eles são ótimos para fechar sacos de arroz, feijão ou café e substituem prendedores ou outros apetrechos. Também reencontrei outro dia requeijão com copo de vidro! Bem melhor do que comprar um pote que só iria ocupar espaço na lata de recicláveis.
Então vamos há algumas ideias para donas e donos de casa empenhados em reutilizar. São atos que ajudam a diminuir a geração de resíduos, amenizar o consumo de itens desnecessários e ainda podem salvar alguém que esqueceu de passar no supermercado.
Primeiro exemplo: comecei a guardar aqueles arames que fecham embalagens como as de pão de forma, sabe? Eles são ótimos para fechar sacos de arroz, feijão ou café e substituem prendedores ou outros apetrechos. Também reencontrei outro dia requeijão com copo de vidro! Bem melhor do que comprar um pote que só iria ocupar espaço na lata de recicláveis.
Uma vez comprei um pote de amendoim na Casa Santa Luzia, que é tudo de chique. Quando o conteúdo acabou, virou esse pote de café.
Temos cinco vasos de plantas em casa e encontrei em uma garrafa de cerveja o perfeito regador. Olha como ele leva a água perfeitamente para o meio das folhas.
Encontre as suas alternativas e have fun.
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Quanto mais solidário melhor
Solidariedade faz bem para a alma e também faz bem para o planeta. Dizem que a cada roupa nova que se compra, deve-se doar uma antiga. Se você olhar bem aí na gaveta, talvez possa doar várias antigas. E se pensar um pouquinho mais, talvez não precisasse comprar as novas e ainda assim poderia doar algumas peças que não usa mais.
Sábado o caminhão da Campanha do Agasalho passou aqui em frente de casa. Este é “o” momento do ano em que para mim São Paulo parece cidade do interior. De um jeito bom. O caminhão passa com som alto e fica um tempinho gritando em cada quadra para que as pessoas colaborem. Me faz lembrar o carro da pamonha... (Pamonhas, pamonhas, pamonhas... pamonhas de Piiiiiiiracicaba)
Voltando do flashback... A gente ainda não tinha separado as doações no sábado, mas hoje preparamos a sacola. Fiquei pensando em quantas coisas temos sobrando, quantas vezes exageramos. Nossa vida tente a ser cada vez mais individualista e nessas vamos deixando móvel jogado no quartinho dos fundos, comida estragando no armário. E aquele monte de coisa que fica quando acaba uma festa de aniversário não muito bem planejada? Hellooooo, tem gente com fome aí fora! Se a gente fizer essas “sobras” (as boas, heim?) andarem mais um pouco pelo mundo, elas podem fazer muita gente feliz, diminuir o consumo e estimular um bom papo. Pode ser que algo interesse para o seu amigo, seu vizinho ou aquele albergue que fica aí perto do seu trabalho.
Você ainda pode doar sangue, oferecer carona, ouvir um desabafo, oferecer seu tempo livre para uma causa que valha a pena e dar um sorriso para alguém sem esperança. Solta aí sua criatividade!
Para quem está em São Paulo, fica a dica da Campanha do Agasalho. É um bom começo!
Sábado o caminhão da Campanha do Agasalho passou aqui em frente de casa. Este é “o” momento do ano em que para mim São Paulo parece cidade do interior. De um jeito bom. O caminhão passa com som alto e fica um tempinho gritando em cada quadra para que as pessoas colaborem. Me faz lembrar o carro da pamonha... (Pamonhas, pamonhas, pamonhas... pamonhas de Piiiiiiiracicaba)
Voltando do flashback... A gente ainda não tinha separado as doações no sábado, mas hoje preparamos a sacola. Fiquei pensando em quantas coisas temos sobrando, quantas vezes exageramos. Nossa vida tente a ser cada vez mais individualista e nessas vamos deixando móvel jogado no quartinho dos fundos, comida estragando no armário. E aquele monte de coisa que fica quando acaba uma festa de aniversário não muito bem planejada? Hellooooo, tem gente com fome aí fora! Se a gente fizer essas “sobras” (as boas, heim?) andarem mais um pouco pelo mundo, elas podem fazer muita gente feliz, diminuir o consumo e estimular um bom papo. Pode ser que algo interesse para o seu amigo, seu vizinho ou aquele albergue que fica aí perto do seu trabalho.
Você ainda pode doar sangue, oferecer carona, ouvir um desabafo, oferecer seu tempo livre para uma causa que valha a pena e dar um sorriso para alguém sem esperança. Solta aí sua criatividade!
Para quem está em São Paulo, fica a dica da Campanha do Agasalho. É um bom começo!

sexta-feira, 18 de junho de 2010
“Sem ideias não vamos a parte nenhuma”
José Saramago é um dos poucos ídolos que tenho. E hoje ele morreu. Estou em luto.
Este último post do blog dele é um belo convite a pensar sobre nossa relação com o mundo. Leiam:
“Acho que na sociedade actual nos falta filosofia. Filosofia como espaço, lugar, método de refexão, que pode não ter um objectivo determinado, como a ciência, que avança para satisfazer objectivos. Falta-nos reflexão, pensar, precisamos do trabalho de pensar, e parece-me que, sem ideias, nao vamos a parte nenhuma.
Revista do Expresso, Portugal (entrevista), 11 de Outubro de 2008”
Se quiser mais Saramago para se despedir e refletir sobre sustentabilidade, leia “A Caverna” sobre um oleiro que enfrenta as mudanças do seu negócio e as novas velocidades impostas pela sociedade.
Aqui vai um trecho: "A partir desse dia, Cipriano Algor só interrompeu o trabalho na olaria para comer e dormir. A sua pouca experiência das técnicas fê-lo desentender-se das proporções de gesso e água na fabricação dos tacelos, piorar tudo quando se equivocou nas quantidades de barro, água e desfloculante necessárias a uma mistura equilibrada da barbotina de enchimento, verter com excessiva rapidez a calda obtida, criando bolhas de ar no interior do molde."
E agora vou pra estante babar no autógrafo que consegui quando ele esteve em São Paulo e checar quais livros me faltam.
Este último post do blog dele é um belo convite a pensar sobre nossa relação com o mundo. Leiam:
“Acho que na sociedade actual nos falta filosofia. Filosofia como espaço, lugar, método de refexão, que pode não ter um objectivo determinado, como a ciência, que avança para satisfazer objectivos. Falta-nos reflexão, pensar, precisamos do trabalho de pensar, e parece-me que, sem ideias, nao vamos a parte nenhuma.
Revista do Expresso, Portugal (entrevista), 11 de Outubro de 2008”
Se quiser mais Saramago para se despedir e refletir sobre sustentabilidade, leia “A Caverna” sobre um oleiro que enfrenta as mudanças do seu negócio e as novas velocidades impostas pela sociedade.
Aqui vai um trecho: "A partir desse dia, Cipriano Algor só interrompeu o trabalho na olaria para comer e dormir. A sua pouca experiência das técnicas fê-lo desentender-se das proporções de gesso e água na fabricação dos tacelos, piorar tudo quando se equivocou nas quantidades de barro, água e desfloculante necessárias a uma mistura equilibrada da barbotina de enchimento, verter com excessiva rapidez a calda obtida, criando bolhas de ar no interior do molde."
E agora vou pra estante babar no autógrafo que consegui quando ele esteve em São Paulo e checar quais livros me faltam.
quinta-feira, 17 de junho de 2010
A escada
Posso não ter conseguido ainda trocar o carro pelo metrô, mas há um ano troquei o elevador pela escada. Eu percorro apenas dois andares entre meu apartamento e a garagem, tudo bem. Mas você já olhou alguma vez pela janelinha do elevador para ver o esforço que ele faz antes de chegar até você? Num prédio de 20 e tantos andares, como o meu, às vezes ele sai lá de cima, isso tudo para me transportar apenas dois andares. E tem gente que ainda chama os DOIS elevadores, para ver qual chega mais rápido. Infelizmente ainda não tem aqui aquele sistema inteligente que coordena os elevadores.
Optar pela escada também ajuda a quebrar o sedentarismo. Tanto para a sustentabilidade como para a saúde é pouco, mas melhor que nada. Se não dá para fazer em casa, tente no trabalho ou em algum outro prédio que frequentar. Aliás, deveria ter uma lei obrigando os prédios comerciais a deixar as escadas mais visíveis, não é não? Hoje elas são tratadas apenas como saídas de emergência, usadas só em último caso.
E por falar em elevador, veja que bacana este modelo, que ajuda ciclistas a subirem uma ladeira de Thomdheim, na Noruega. Não consegui ver se usa alguma energia alternativa, mas pelo menos incentiva o uso da bicicleta.
E este outro link no G1 é sobre uma pesquisa que indica que subir escada pode aumentar a expectativa de vida! Tá convencido?
Optar pela escada também ajuda a quebrar o sedentarismo. Tanto para a sustentabilidade como para a saúde é pouco, mas melhor que nada. Se não dá para fazer em casa, tente no trabalho ou em algum outro prédio que frequentar. Aliás, deveria ter uma lei obrigando os prédios comerciais a deixar as escadas mais visíveis, não é não? Hoje elas são tratadas apenas como saídas de emergência, usadas só em último caso.
E por falar em elevador, veja que bacana este modelo, que ajuda ciclistas a subirem uma ladeira de Thomdheim, na Noruega. Não consegui ver se usa alguma energia alternativa, mas pelo menos incentiva o uso da bicicleta.
E este outro link no G1 é sobre uma pesquisa que indica que subir escada pode aumentar a expectativa de vida! Tá convencido?
terça-feira, 15 de junho de 2010
Meu ponto fraco: o transporte
Talvez você já tenha desistido de mim. Afinal, quem se diz "ambientalista" e consome "três planetas"...?! Eu já falei que erro bastante e cedo às tentações deste nosso mundo, né? Então, sei bem qual é meu principal ponto fraco para ter uma vida mais sustentável. É o TRANSPORTE.
A questão é que quando vim para São Paulo, vim com meu carrinho. E foi com ele que aprendi a andar aqui, a me proteger e a desvendar a cidade grande. Sou dependente dele. O que eu faço para amenizar a situação?
Mesmo assim permaneço com a consciência pesada e quero resgatar a bike, frequentar mais o metrô e adotar outras alternativas. São minhas metas para ser "mais verde".Como o castigo vem rápido, hoje mesmo fui punida. Dia de estreia do Brasil na Copa do Mundo, levei uma hora e meia para percorrer cerca de 6 km. Ouvi os primeiros rojões quando ainda estava tentando encontrar um caminho que me trouxesse para casa, em meio a uma paisagem como esta da foto ao lado.
Se você precisa de mais elementos para se animar, vamos lá.
No site do Movimento Nossa São Paulo você pode conferir alguns dos indicadores alarmantes sobre a chamada mobilidade urbana (como as pessoas se locomovem - ou não).
Mas infelizmente este não é um problema exclusivo de São Paulo. Já perdi avião em Curitiba por causa do trânsito e tive que madrugar em Maceió para chegar a tempo de uma reunião na cidade vizinha. E olha que eu nem rodo tanto assim, viu? Neste outro link você pode conferir mais experiências ligadas ao tema.
A questão é que quando vim para São Paulo, vim com meu carrinho. E foi com ele que aprendi a andar aqui, a me proteger e a desvendar a cidade grande. Sou dependente dele. O que eu faço para amenizar a situação?
Primeiro, tenho um carro econômico, popular e básico, suuuuuper básico. Procuro cuidar bem dele (se o carro estiver direitinho não vai emitir aqueles gases desagradáveis), só abasteço com álcool e faço tudo o que posso perto de casa, sem carro. Médico, supermercado, farmácia, padaria... tudo a pé ou no caminho de casa para o trabalho.

Se você precisa de mais elementos para se animar, vamos lá.
No site do Movimento Nossa São Paulo você pode conferir alguns dos indicadores alarmantes sobre a chamada mobilidade urbana (como as pessoas se locomovem - ou não).
Mas infelizmente este não é um problema exclusivo de São Paulo. Já perdi avião em Curitiba por causa do trânsito e tive que madrugar em Maceió para chegar a tempo de uma reunião na cidade vizinha. E olha que eu nem rodo tanto assim, viu? Neste outro link você pode conferir mais experiências ligadas ao tema.
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Tomar consciência do seu impacto

O primeiro passo para ser uma pessoa mais verde é tomar consciência do tamanho do rastro que a gente deixa no mundo com a nossa existência. Afinal de contas, ninguém aqui vai voltar à época das cavernas, mas todos nós podemos ser mais comedidos no uso que fazemos do que a Terra nos dá.
Se você não tem conhecimento suficiente para fazer esse exame de consciência sozinho, tente dar uma olhada neste site do WWF.
Eu fiz o teste e estou pasma! "Se cada pessoa do planeta adotasse o meu estilo de vida, seriam necessárias 3 TERRAS para suprir as necessidades da humanidade."
As perguntas que definem a Pegada Ecológica são sobre alimentação, hábitos, consumo, moradia e transporte. Vou parar por aqui porque o golpe foi forte.
E você, o que descobriu?
Começando: por que ser "mais verde"?
Veja o que acha do meu raciocínio: o mundo começa dentro de você. É isso mesmo. Este imenso universo que a gente não tem capacidade de saber até onde vai começa aí dentro do seu corpo, com o que você pensa, o que você sente e o que você faz. Depois, vai se expandindo para sua família, sua casa, seu bairro, seu país... e estoura pro mundão.
O universo é feito de recursos FINITOS (isso mesmo, sem o "i"). E se você não cuidar, já começa tudo errado. Então, proponho que a gente pare de encontrar desculpas, pare de culpar os outros e tome uma atitude na parte do mundo que a gente realmente tem controle: dentro da gente. Topa?
Pra inspirar um bocadinho mais, veja e ouça lá:
A gente ainda pode voltar à fase do “porquê” muitas vezes, mas vamos deixar ela de lado um pouco e passar ao “como”.
O universo é feito de recursos FINITOS (isso mesmo, sem o "i"). E se você não cuidar, já começa tudo errado. Então, proponho que a gente pare de encontrar desculpas, pare de culpar os outros e tome uma atitude na parte do mundo que a gente realmente tem controle: dentro da gente. Topa?
Pra inspirar um bocadinho mais, veja e ouça lá:
A gente ainda pode voltar à fase do “porquê” muitas vezes, mas vamos deixar ela de lado um pouco e passar ao “como”.
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